domingo, 24 de junho de 2012




9. Problemas

Passamos a tarde com Billy, que ficou muito feliz em saber que estávamos juntos. Mas a noite começava a cair e estava chegando a hora de encarar meus pais.

– Pronta pra encarar o senhor e a senhora Cullen? – perguntou Jake.

– Acho melhor não dizer nada hoje. Talvez amanhã com calma e com você por perto eu possa contar a eles sobre o nosso namoro – eu disse pensativa – por enquanto poderia controlar seus pensamentos? – perguntei abraçando-o.

– Tudo bem, se você prefere assim – disse ele me beijando. E novamente eu perdi o fôlego.

Fomos para minha casa. Ele estacionou próximo ao chalé. Saiu do carro e abriu a porta para mim.

– Eu te amo – disse ele me tomando em um abraço apertado.

– Eu sei – disse brincalhona.

Ele riu e depois disse – tenho que ir – e se aproximando do meu ouvido sussurrou – espero que sonhe comigo, porque vou sonhar com você.

– Não se preocupe, meus sonhos já são seus – eu disse – mas é melhor você ir logo ou isso vai acabar ficando piegas demais – ri disso. Ele riu também e se foi.

Entrei em casa suspirando quando dei de cara com a minha mãe.

– Renesmee, onde você estava esse tempo todo? Seu pai e eu ficamos preocupados – disse ela me encarando.

– Estava na campina – menti.

– Sozinha? – perguntou ela incrédula.

– É, estava pensando nas coisas que me disse – talvez isso não fosse uma mentira.

– Tudo bem, mostre-me então – ordenou ela presunçosa. Odiava quando ela fazia isso. Pensei no outro dia em que estive lá e mostrei a ela. Acho que a convenci.

– Posso ir para o meu quarto agora? – perguntei fazendo cara de tédio.

– Pode sim – respondeu ela com um sorriso.

Coloquei meu pijama de seda rosa e me deitei na cama. A cabeça ainda girava com os acontecimentos de hoje. Eu fechei os olhos e as lembranças inundaram minha cabeça. Cada palavra, cada abraço, cada beijo... Tudo de uma vez só. Até que fui interrompida dos meus devaneios por uma batida violenta em minha porta.

– RENESMEE CARLIE CULLEN ABRA A PORTA! AGORA! – meu pai gritava. Sua voz era quase um rugido. Droga, droga, droga! Ele havia ouvido meus pensamentos. Agora eu podia me considerar uma meia-vampira morta.

Eu não fazia ideia do que fazer. Minha mãe tentava argumentar com meu pai, mas ele apenas a mandava se afastar. Coloquei meu hobby.

Pensei em uma imagem minha abrindo a porta e enquanto isso, abri a janela e pulei por ela correndo pela floresta sem rumo, havia aprendido a despistar meu pai com meus pensamentos. Não sei quando foi que atravessei a fronteira, mas sei que Seth me encontrou.

– Nessie, o que esta fazendo aqui? E ainda por cima de pijama? – perguntou ele.

– Pra que lado fica a casa de Jacob? – perguntei nervosa.

– Pra lá – disse ele apontando pra direita – vem eu te levo até lá – Seth estava de carro, provavelmente o carro de Sue.

– Tudo bem – disse entrando no carro.

Seth me deixou na frente da casa de Jake e seguiu para a casa dele. Bati três vezes na porta de Jacob e ele apareceu.


– Meu pai, ele, ele descobriu tudo e agora ele vai me matar. A mim e a você, vai nos matar. Eu não sei o que fazer! – eu estava desesperada.

– Calma, calma! Entra ‒ disse ele passando o braço em minha volta.

Nos sentamos no sofá e ele me apertou contra o peito – o que aconteceu? – perguntou ele.

– Eu entrei em casa, me deitei e sem querer eu me lembrei de tudo que aconteceu hoje, eu sabia que ia acontecer, mas eu achava que ele não estava em casa, mas ele estava e ele viu isso em minha mente, mas antes que ele conseguisse entrar em meu quarto eu fugi - expliquei a ele.

– Ah, Nessie, meu amor, eu sinto muito! Isso é tudo culpa minha – ele disse amargurado ‒ eu forcei você a dizer aquilo tudo, e talvez não fosse a hora...

– Você não tem culpa de nada e eu também não – disse repreendendo-o – meu pai não sabe entender as coisas, só isso – ele apenas assentiu.

– Eu te amo Jake e o meu pai não tem nada a ver com isso – eu disse me inclinando para beijá-lo, mas ele desviou o rosto – Ah, qual é Jake? Hoje mais cedo estava tudo certo e agora por causa do meu... Argh! – eu disse indo em direção à porta.

– Espera – disse ele entrando na minha frente – desculpa – disse ele me beijando. Nosso beijo foi longo, um daqueles que tira o fôlego até de quem está apenas observando.

– Você vai ficar aqui em casa esta noite – disse ele – assim pela manhã eu e você decidimos o que fazer, tudo bem?

Assenti. Ele me pegou no colo e eu ri – hora de por a menininha para dormir – disse ele rindo.

Ele me colocou na cama, me deu um beijo e foi para a sala onde dormiria esta noite. Eu não estava com sono então fiquei olhando para o quarto, o que fez com que, depois de algumas horas, eu conhecesse cada canto dele. Demorou mais um pouco até que eu consegui dormir.

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